Operação da PF prende três pessoas que fraudavam documentos para obter registros de arma de fogo em Alagoas e mais 3 estados

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Foram expedidos 40 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária em AL, SE, PE e SP.

Três pessoas foram presas nesta quinta-feira (2) em uma operação da Polícia Federal em Alagoas contra um grupo que fraudava documentos para obtenção de registros de arma de fogo. A ação acontece em vários municípios de Alagoas, além de São Francisco (SE), Garanhus (PE) e São Paulo (SP).

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Foram cumpridos dois mandados de prisão de prisão temporária em Maceió e um em Arapiraca. Os outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Rio Largo, Arapiraca, Maragogi, Penedo, Batalha, Craíbas, Olho D’Água das Flores, Palmeira dos Índios, Girau do Ponciano.

Polícia Federal apreendeu armas de fogo em operação deflagrada em Alagoas — Foto: PF

Polícia Federal apreendeu armas de fogo em operação deflagrada em Alagoas — Foto: PF

A operação denominada “Utlagatus” cumpriu 40 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária expedidos pela 2ª Vara Federal.

Cerca de 63 procedimentos teriam sido realizados mediante fraude. Em alguns casos, os investigados forjavam atentados, dando tiros em portões de residência e carros, para subsidiar os pedidos junto à Polícia Federal. A investigação teve início a partir da identificação de indício de fraude nos documentos em procedimentos que determinado despachante atuava.

Os policiais descobriram que o grupo confeccionou entre 2020 e 2021 documentos falsos, como notas fiscais, laudos psicológicos, laudo de capacidade técnica, comprovantes de residência, boletins médicos e Boletins de Ocorrência. Os documentos eram usados em processos administrativos junto à Polícia Federal, para fins de aquisição, posse e porte de arma de fogo.

Armas apreendidas em operação da Polícia Federal em Alagoas — Foto: PF

Armas apreendidas em operação da Polícia Federal em Alagoas — Foto: PF

Os investigados estão sendo indiciados por associação criminosa, falsificação de documento particular, uso de documentos falsos, tráfico de influência, falso testemunho e comércio ilegal de arma fogo, munição e acessórios, cujas penas somadas podem chegar a 37 anos de prisão.

Advogado que forjou ameaças para concessão de porte de arma é alvo da PF no Tocantins

 

Um advogado que forjava ameaças em processos na Justiça para concessão de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC) é alvo da Polícia Federal no Tocantins. Denúncias recebidas pela PF apontam que ele era especialista em processos de aquisição e registro de arma de fogo e orientava os clientes a forjarem situações de perigo para comprovar a necessidade.

As investigações mostraram que havia um padrão no fornecimento de informações em vários processos do advogado, como a apresentação de ameaças de morte enviadas aos clientes por meio de aplicativos de mensagens sempre com remetente anônimo ou desconhecido.

Via G1/SE

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