Cada jogador ganhou um Audi e-tron, mas quatro atletas, entre eles Philippe Coutinho, desobedeceram o contrato e não apareceram no CT com o modelo
Patrocinadora do Bayern de Munique desde 2002, a Audi e o clube bávaro estenderam a parceria, que a principio terminava em 2025, até junho de 2029. O valor do contrato foi de 500 milhões de euros, o equivalente a R$ 2,3 bilhões na época.
Uma das condições é que os jogadores só podem aparecer no centro de treinamento com o carro da marca. Caso contrário, é cobrado uma multa de 50 mil euros, ou R$ 288 mil.Durante o evento de fechamento do novo acordo, em janeiro, que contou com a presença do lendário goleiro alemão Oliver Kahn, a estrela foi o Audi e-tron, primeiro carro totalmente elétrico da marca, que chegará ao Brasil ainda neste mês.
Cada jogador recebeu um modelo para ser o carro oficial nas aparições públicas a serviço do Bayern.

“Tanto a Audi quanto o Bayern valorizam a orientação e as inovações futuras, por um lado, e consistência e confiabilidade, por outro. Estamos ansiosos por muitas ativações conjuntas, muitos eventos comuns e muitos mais anos com a Audi”, afirmou Andreas Jung, diretor de marketing do Bayern de Munique.
Mas essa “confiabilidade” não foi muito respeitada por alguns jogadores.Na última sexta-feira (17), o meia-atacante francês Kingsley Coman, desobedeceu às regras do contrato e chegou ao CT com seu McLaren 720 S, vendido no Brasil por R$ 3,4 milhões. O que aconteceu? Ele foi obrigado a pagar a salgada multa de 50 mil euros e ainda teve de se retratar.

“Quero me desculpar com o clube e com a Audi por não ter ido treinar com o carro que devia. O Audi tinha um retrovisor danificado. De todo modo, foi um erro”, disse o atleta.Mas o jornal alemão Bild revelou que o camisa 29 do Bayern não foi o único atleta indisciplinado a sentir no bolso as consequências de não ir com o Audi para o treino.

Um dos brasileiros mais talentosos de sua geração, Philippe Coutinho também passou pelo mesmo. O camisa 10, que vive altos e baixos no clube alemão, no começo do ano apareceu para treinar com o grandalhão Mercedes-Benz Classe G, que aqui no Brasil parte de R$ 1,1 milhão.
Coutinho não fez retratação pública, mas certamente a Audi não deve ter gostado do brasileiro ter aparecido com um carro de uma de suas principais concorrentes alemãs.

O zagueiro alemão Jérôme Boateng também cometeu o mesmo erro de Philippe Coutinho ao aparecer no CT com um Mercedes-AMG S 63 4Matic Cabriolet, vendido no Brasil por mais de R$ 1 milhão.
O quarto e último jogador a cometer essa gafe foi o Niklas Süle, zagueiro alemão que deu as caras com sua Ferrari 488 GTB, avaliada em R$ 3 milhões.

Se somarmos as quatro multas que os jogadores levaram nesta temporada, a Audi recebeu R$ 1,1 milhão do clube.A relação entre Bayern de Munique e Audi não é apenas de patrocínio, a montadora é acionista do clube bávaro desde 2011. E toda a temporada os atletas têm direito a escolher um carro para cirular durante o período.
Em algumas ocasiões, caso o modelo escolhido seja mais caro do que o valor estipulado pela marca, o próprio jogador paga a diferença. Neste caso do e-tron, todos os jogadores ganharam um.
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