Paulo Bilynskyj, de 33 anos, contou que namorada teria visto uma conversa antiga com outra mulher em aplicativo no computador; Polícia Civil de São Paulo aguarda conclusão de laudo pericial
Em algumas fotos pessoais na web, Priscila também aparece empunhando armas Foto: Reprodução
Durante mais de duas horas o delegado paulista Paulo Bilynskyj, de 33 anos, contou em detalhes a discussão que teve com a modelo gaúcha Priscila Delgado, de 27, na manhã do último dia 20. Segundo ele, a namorada teria tido uma crise de ciúmes ao ler uma conversa antiga dele com outra mulher, em um aplicativo de mensagens aberto no computador do policial enquando ele tomava banho. A discussão teria levado a jovem dar seis tiros nele. Ela teria se matado em seguida.
De acordo com o depoimento, prestado no 1° Distrito Policial de São Bernardo do Campo, na manhã da última quinta-feira (4), Priscila teria visto, inclusive, fotos sensuais da outra mulher no aplicativo. O diálogo entre os dois, segundo o delegado, teria ocorrido antes do início do relacionamento do casal. Paulo e Priscila se conheceram em dezembro do ano passado, pela internet, e foram morar juntos no apartamento dele, em abril. Eles estavam com casamento marcado para a noite desta sexta-feira (5).

Além do depoimento, fotos da conversa também serão anexados ao inquérito. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os exames periciais feitos no apartamento onde ocorreu o crime ainda estão sendo elaborados. Procurada por ÉPOCA, a advogada de Paulo, Priscila Silveira, informou que só irá se pronunciar depois da conclusão do inquérito.
Depois de passar 13 dias internado no Hospital estadual Mário Covas, em Santo André, onde passou por três intervenções grandes cirúrgicas no abdômen, no tórax e na mão direita, o delegado recebeu alta médica na última quarta-feira (3). Priscila chegou ao hospital com um tiro no peito, mas não resistiu aos ferimentos e morreu logo depois. Ela não chegou a prestar depoimento.

Além de delegado, Paulo é instrutor de tiro e faz sucesso na internet com vídeos e fotos de operações policiais em suas redes sociais. Um de seus canais tem 350 mil inscritos. Em algumas fotos pessoais na web, Priscila também aparece empunhando armas. A pistola, que teria sido usada no crime, foi periciada e apreendida, juntamente com mais quatro armas (outra pistola, um fuzil, uma metralhadora e uma espingarda) e munições.
G1/Revista Época
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