Decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24). Valeixo é homem de confiança do ministro Sergio Moro
A exoneração ocorreu “a pedido”, segundo decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e publicado no “Diário Oficial da União” desta sexta-feira (24).
Na quinta, Moro havia dito ao presidente que pediria demissão se Valeixo fosse demitido, segundo informaram as colunistas do G1 e da GloboNews Cristiana Lôbo, Andreia Sadi e Natuza Nery. Oficialmente, o Ministério da Justiça nega que Moro tenha chegado a pedir demissão.Questionado por apoiadores no fim da tarde, ao chegar à residência oficial do Palácio do Alvorada, Bolsonaro não respondeu.
Não foi nomeado um substituto para o comando da PF. Entre os nomes cotados estão:Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Ele foi coordenador de segurança de Bolsonaro na campanha de 2018 e se aproximou dos filhos do presidente, mas não conta com o apoio de Moro;Anderson Gustavo Torres, secretário de segurança pública do DF;Fabio Bordignon, diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), que conta com a aprovação e confiança de Moro
.O G1 questionou o Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça por e-mail, por volta das 6h50, sobre o motivo para a exoneração de Valeixo, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.Pouco antes das 7h, Bolsonaro fez uma postagem numa rede social, mas ignorou o assunto. O texto que ele publicou trata de obras entregues pelo governo federal.